O consumidor cearense já sente
no bolso o peso de um novo reajuste. A reportagem apurou que o preço dos medicamentos estão mais
caros em até 4,76%.
A medida é válida para um
universo de mais de 19 mil medicamentos disponíveis no mercado varejista
brasileiro. Os que são comprados com frequência pela professora Karine Gomes
estão nesta relação.
“Eu tenho uma filha, ela tem 1
ano e 10 meses e com frequência eu vou a farmácia porque ela tem umas tosses
alérgicas então todo mês a minha fatura de cartão de crédito sempre tem até
quatro compras na farmácia”, desabafa.
Assim como Karine Gomes, os
consumidores precisam buscar alternativas para que a compra dos medicamentos
possam ser mais baratas. Para sentir menos o impacto no bolso, uma saída é a
pesquisa de preço, além de buscar medicamentos genéricos ou similares.
Para isso, o consumidor precisa
de orientação, segundo a representante do Conselho Regional de Farmácia do
Ceará, Caroline Sousa. “Primeiramente, procurar um estabelecimento que conte
com uma assistência farmacêutica plena. O farmacêutico é o profissional
habilitado para indicar similares”, explica.
Durante a consulta médica, o
paciente também pode procurar saber se o medicamento de referência pode ser
substituído por um genérico ou similar. Há também os remédios distribuídos
gratuitamente pelo programa do governo “Farmácia Popular”. Na relação constam
os de tratamento para hipertensão e diabetes.
Segundo o Ministério da Saúde,
o reajuste dos remédios em 2017 é o menor registrado nos últimos 10 anos. O
ajuste médio autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos
ficou em 2,63%, valor abaixo da inflação acumulada de 4,76%.
Fonte:Tribuna do Ceará
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