A greve dos caminhoneiros em
Tauá continua neste sábado, 26, completando 3 dias. Estivemos
no local do protesto nesta manhã e ouviu dos caminhoneiros a disposição de
continuar o movimento por tempo indeterminado, apesar das determinações do
Governo e do STF, que colocaram as forças de segurança par desbloquear as
rodovias e aplicar multas.
Nesta sexta-feira, 25, os
caminhoneiros colocaram bandeiras do Brasil e faixas em seus veículos pedindo
intervenção militar. Durante a noite, eles realizam churrasco e forró.
Em Tauá, a manifestação
acontece no KM 81 da BR 020(entrada da cidade). Automóveis tem passagem
liberada a cada meia hora e os ônibus em intervalos de 1 hora.
Já as ambulâncias e veículos
que conduzem enfermos e idosos passam normalmente.
Desbloqueio e multas
Nesta sexta, 25, o presidente
Michel Temer assinou decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que autoriza
o emprego das Forças Armadas em casos de situações de perturbação da ordem
pública.
Já ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes concedeu nesta sexta-feira (25) uma
liminar (decisão provisória) em que autorizou o uso das forças de segurança
pública para o desbloqueio de rodovias
ocupadas por caminhoneiros grevistas. A liminar de Moraes atende a um
pedido do governo federal.
A pedido do governo,
Moraes impôs multa de R$ 100 mil por hora às entidades que atuarem nas
interdições de vias, além de multa de R$ 10 mil por dia para motorista que
esteja obstuindo a pista.
Na ação, assinada pelo
presidente Michel Temer e pela advogada-geral da União, Grace Mendonça, o
governo pede que o STF considere a greve ilegal porque, apesar de ter
"compromisso democrático" com a livre manifestação, não se pode
inviabilizar direitos fundamentais, como a locomoção.
A Advocacia Geral da
União apontou ainda risco de "caos social" em razão da falta de
combustível e desabastecimento de alimentos.
Repórter
Wilrismar Holanda
*Com
informações do Portal G1
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