Alexandre Pereira, Geraldo Alckmin e Genecias Noronha |
A presidente
Dilma Rousseff (PT) entrou num processo latente de corrosão do seu capital
político-administrativo no inicio do seu segundo mandato. O índice de
popularidade da atual chefe do executivo do Governo Federal, não chega a
ultrapassar os dois dígitos, pois é somente 9% de acordo, com o levantamento
feito pelo Instituto Ibope, em parceria com a Confederação Nacional da
Indústria (CNI), enquanto, o índice de desaprovação é de 70%, na mesma pesquisa
de opinião pública.
O governador de São
Paulo, o médico Geraldo Alckmin, começa a acreditar na antecipação do processo
político-eleitoral no Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), para a
sucessão da presidente Dilma Rousseff (PT), que pelo cenário politico atual irá
acontecer com bastante antecedência, em relação ao calendário do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). Geraldo Alckmin inicia a construção de uma base aliada
paulista, com capacidade de montar uma aliança partidária a nível nacional, a
partir de três deputados federais : Paulinho da Força (SDD), José Luiz Penna
(PV) e Roberto Freire (PPS). Os parlamentares paulistas citados são os
presidentes nacionais das seguintes agremiações partidárias: Solidariedade,
Partido Verde e Partido Popular Socialista.
A pré-candidatura do
governador Geraldo Alckmin (PSDB) para a presidência da República está sendo
gestada nos corredores do Palácio Bandeirantes, com o interesse único da
criação de uma imensa frente partidária oposicionista, composta por lideranças
paulistas a frente do processo político-eleitoral. Geraldo Alckmin procura
garantir a sua sucessão no Governo de São Paulo, com a indicação do
vice-governador, Márcio França, que deverá ser a maior liderança nacional do
Partido Socialista Brasileiro nos próximos anos. A estratégia do provável
presidenciável tucano paulista é também reproduzir nos outros estados , essa
frente partidária: PSDB – PPS – PV – SDD e PSB.
O deputado federal e
presidente estadual do Solidariedade, Genecias Noronha, deverá ser a primeira
liderança política do Estado do Ceará a fazer um pronunciamento de apoio à
pré-candidatura presidencial do governador paulista, Geraldo Alckmin, nos
próximos dias ou meses. Genecias Noronha deverá ter um grande aliado na
sociedade civil cearense, o vice-presidente da Federação da Indústria e
Comércio do Ceará, o empresário Alexandre Pereira, que é o presidente estadual
do Partido Popular Socialista. O bloco partidário oposicionista pró-Geraldo
Alckmin em solo político cearense deverá iniciar com uma aliança formal do
Solidariedade e do Partido Popular Socialista.
O parlamentar
cearense Genecias Noronha (SDD) foi o segundo deputado federal mais votado
entre os vinte e dois eleitos para Câmara Federal. O presidente estadual
do Solidariedade, Genecias Noronha, foi o deputado federal mais votado, com o
apoio de prefeitos, ex-prefeitos, deputados estaduais, lideranças sociais do
Estado do Ceará, por isso possui a maior rede de aliados locais ligada a um
mandato parlamentar. O presidente estadual do PPS, o empresário Alexandre
Pereira, tem a maior rede de contatos entre os setores organizados da Indústria
e Comércio do Ceará, em função de sua recente passagem na Secretária Estadual
de Desenvolvimento Econômico (2013-2014) e atualmente na coordenação da
Parceria Pública e Privada da Prefeitura de Fortaleza. O governador paulista
Geraldo Alckmin (PSDB) deverá reproduzir nos próximos dias, no Estado do Ceará,
a sua base de apoio político – partidário já consolidada no Estado de São
Paulo. O primeiro passo será a união dessas duas novas lideranças da
política cearense, para num segundo momento aumentar essa rede de aliados que
irão lutar pela pré-candidatura do tucano Geraldo Alckmin, para a presidência
da República.
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