No mês de junho, a "Seca
Grave" cresceu na região Sul do Ceará, em comparativo com o mês de maio de
2018. O balanço foi divulgado pelo Monitor da Seca, plataforma dos institutos
de metereologia do Nordeste, entre eles a Fundação Cearense de Metereologia e Recursos
Hídricos (Funceme), que fiscaliza a situação hídrica de todos os estados do
Nordeste.
De acordo com Funceme, "as
chuvas que ocorreram no mês de junho não contribuíram para a redução da
intensidade da seca. Na região sul, os indicadores de curto e longo prazo
apontam uma piora no grau de severidade da seca". A seca grave, nível mais
severo que atinge o estado totaliza 7,56% do território. Quando comparado com
maio, o mesmo índice era de 2,82%.
A área em situação mais crítica
atinge municípios como
Parambu e Aiuaba, no Sertão dos Inhamuns; e Araripe, Nova
Olinda e Crato na região Cariri-Centro Sul. O Ceará apresenta, além de
"Seca Grave", índices de "Seca Relativa", "Seca
Fraca" e "Seca Moderada".
A plataforma, que está sob
coordenação da Agência Nacional das Águas (ANA), apontou que o Ceará tinha, em
junho deste ano, 36,75% do seu território sem seca relativa, ou seja, sem
impactos negativos a curto e longo prazos. O cenário é semelhante ao mês anterior
(36,76%), porém a situação ainda é preocupante, pois 63,25% do Estado ainda
possui algum nível de seca.
"Nas demais áreas deste
estado, os indicadores não mostram alterações no quadro de seca. Em uma ampla
área, na região norte, são observadas condições sem seca relativa",
complementou a Funceme em relação à situação das outras partes do Estado.
Site: Diário do Nordeste
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