Cerca de 3
mil raios foram registrados no estado do Ceará, entre a meia-noite e as 9 horas
desta terça-feira (21), contabiliza a Enel Distribuição Ceará. Conforme a
companhia, cerca de 10% deste total, o equivalente a aproximadamente 300
descargas atmosféricas, ocorreram em Fortaleza e Região Metropolitana. No
estado, Acopiara, Tauá e Jaguaribe foram as cidades mais atingidas pelo
fenômeno.
A grande quantidade de raios e trovões que acompanharam a chuva registrada na madrugada desta terça, em Fortaleza e Região Metropolitana, foi provocada pela presença das chamadas nuvens do tipo cumulonimbus. É o que afirma a gerente de Meteorologia da Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme), Meiry Sakamoto.
"Quando temos a presença de nuvens convectivas, ou seja, nuvens do tipo cumulonimbus é comum a ocorrência de relâmpagos, raios e trovões devido ao grande desenvolvimento vertical desse tipo de nuvem", afirma a especialista, ressaltando que relâmpago e trovão são os nomes dados, respectivamente, à luz e ao som provenientes dos raios.
"Os raios se formam quando certa região de uma nuvem - como a cumulonimbus - acumula um excesso de carga elétrica negativa ou positiva. Se isso ocorre, o raio é um meio de desfazer a tensão por meio da transmissão da eletricidade", explica.
Os raios, ainda segundo Sakamoto, podem ocorrem dentro ou entre as nuvens, entre a nuvem e o ar ou entre nuvens e o solo. Os mais brilhantes são aqueles em que uma nuvem fica eletricamente conectada ao chão.
O trovão, por sua vez, ocorre "porque a região do raio se aquece rapidamente e, por aumento de pressão, desloca uma grande massa de ar. O trovão chega depois do relâmpago. Isso ocorre porque, simplificadamente, o som caminha mais devagar do que a luz", complementa.
Cuidados para evitar raios
Durante a quadra chuvosa, que compreende os meses de fevereiro a maio, é necessário redobrar os cuidados dentro e fora de casa para, assim, evitar atrair raios.
Segundo a Enel, neste período é importante evitar o uso do celular, secador de cabelo, chuveiro ou torneira ou ferro elétricos conectados à tomada, evitar consertos de instalações elétricas e, se possível, permanecer dentro de casa enquanto a tempestade durar.
Fora de casa, o ideal é evitar contato com objetos metálicos, como cercas de arame, tubos metálicos e principalmente linhas telefônicas ou elétricas; e ainda evitar estar em locais como campos abertos, piscinas, lagos, praias, árvores isoladas, postes ou locais elevados.
Mais de 100 municípios registram chuva
Entre as 7 horas desta segunda-feira (20) e as 7 horas desta terça, choveu em pelo menos 101 municípios cearenses. Os dados foram extraídos às 11h de hoje e são atualizados pela Funceme ao longo de todo o dia.
Neste período, a cidade de Pentecoste registrou a maior precipitação (102,4 mm), seguida de Tauá (90 mm), Jaguaribe (90 mm) e Itapiúna (80 mm). Com 77 mm, Fortaleza é o quinto município a ter a maior chuva, no posto Messejana.
Confira a lista das maiores chuvas no dia:
Pentecoste : 102,4 mm
Tauá: 90 mm
Jaguaribe: 90 mm
Itapiúna: 80 mm
Fortaleza: 77 mm
Coreaú: 75 mm
Iracema: 74 mm
Monitoramento e fornecimento de energia
De acordo com a Enel, as condições climáticas no Ceará são monitoradas em tempo real, 24 horas por dia, por técnicos do Centro de Operações da distribuidora. O trabalho, realizado em parceria com o Climatempo, tem como objetivo monitorar a evolução das tempestades e apoiar a mobilização das equipes em campo, como forma de minimizar o tempo de atendimento em casos de interrupção no fornecimento de energia.
Devido à pandemia da Covid-19, a Justiça estadual determinou, liminarmente, no dia 24 de março, que a Enel não poderá suspender ou interromper o serviço durante o período de quarentena, além de ter de fazer o restabelecimento para os consumidores inadimplentes.
A grande quantidade de raios e trovões que acompanharam a chuva registrada na madrugada desta terça, em Fortaleza e Região Metropolitana, foi provocada pela presença das chamadas nuvens do tipo cumulonimbus. É o que afirma a gerente de Meteorologia da Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme), Meiry Sakamoto.
"Quando temos a presença de nuvens convectivas, ou seja, nuvens do tipo cumulonimbus é comum a ocorrência de relâmpagos, raios e trovões devido ao grande desenvolvimento vertical desse tipo de nuvem", afirma a especialista, ressaltando que relâmpago e trovão são os nomes dados, respectivamente, à luz e ao som provenientes dos raios.
"Os raios se formam quando certa região de uma nuvem - como a cumulonimbus - acumula um excesso de carga elétrica negativa ou positiva. Se isso ocorre, o raio é um meio de desfazer a tensão por meio da transmissão da eletricidade", explica.
Os raios, ainda segundo Sakamoto, podem ocorrem dentro ou entre as nuvens, entre a nuvem e o ar ou entre nuvens e o solo. Os mais brilhantes são aqueles em que uma nuvem fica eletricamente conectada ao chão.
O trovão, por sua vez, ocorre "porque a região do raio se aquece rapidamente e, por aumento de pressão, desloca uma grande massa de ar. O trovão chega depois do relâmpago. Isso ocorre porque, simplificadamente, o som caminha mais devagar do que a luz", complementa.
Cuidados para evitar raios
Durante a quadra chuvosa, que compreende os meses de fevereiro a maio, é necessário redobrar os cuidados dentro e fora de casa para, assim, evitar atrair raios.
Segundo a Enel, neste período é importante evitar o uso do celular, secador de cabelo, chuveiro ou torneira ou ferro elétricos conectados à tomada, evitar consertos de instalações elétricas e, se possível, permanecer dentro de casa enquanto a tempestade durar.
Fora de casa, o ideal é evitar contato com objetos metálicos, como cercas de arame, tubos metálicos e principalmente linhas telefônicas ou elétricas; e ainda evitar estar em locais como campos abertos, piscinas, lagos, praias, árvores isoladas, postes ou locais elevados.
Mais de 100 municípios registram chuva
Entre as 7 horas desta segunda-feira (20) e as 7 horas desta terça, choveu em pelo menos 101 municípios cearenses. Os dados foram extraídos às 11h de hoje e são atualizados pela Funceme ao longo de todo o dia.
Neste período, a cidade de Pentecoste registrou a maior precipitação (102,4 mm), seguida de Tauá (90 mm), Jaguaribe (90 mm) e Itapiúna (80 mm). Com 77 mm, Fortaleza é o quinto município a ter a maior chuva, no posto Messejana.
Confira a lista das maiores chuvas no dia:
Pentecoste : 102,4 mm
Tauá: 90 mm
Jaguaribe: 90 mm
Itapiúna: 80 mm
Fortaleza: 77 mm
Coreaú: 75 mm
Iracema: 74 mm
Monitoramento e fornecimento de energia
De acordo com a Enel, as condições climáticas no Ceará são monitoradas em tempo real, 24 horas por dia, por técnicos do Centro de Operações da distribuidora. O trabalho, realizado em parceria com o Climatempo, tem como objetivo monitorar a evolução das tempestades e apoiar a mobilização das equipes em campo, como forma de minimizar o tempo de atendimento em casos de interrupção no fornecimento de energia.
Devido à pandemia da Covid-19, a Justiça estadual determinou, liminarmente, no dia 24 de março, que a Enel não poderá suspender ou interromper o serviço durante o período de quarentena, além de ter de fazer o restabelecimento para os consumidores inadimplentes.
Fonte:
Diário do Nordeste
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